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MACRO VISÃO SEMANAL - EDIÇÃO 161 - 27/01 A 31/01

Foto do escritor: sinbevidrossinbevidros


Veja os destaques:

  • Dados da economia brasileira e internacional na semana de 27/01 a 31/01

  • Síntese da semana

  • Agenda econômica para a próxima semana: de 03/02 a 07/02



Dados da Economia Brasileira na semana: 27/01 a 31/01 


• Expectativas do mercado (Relatório Focus/Banco Central): a mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 24 de janeiro, indica que o IPCA de 2025 deverá encerrar em 5,50%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento oscilou para 2,06%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 6,00 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic foi mantida em 15,00% a.a.


• Sondagem Industrial do Estado de São Paulo (FIESP/CNI): os empresários industriais paulistas apontaram queda no volume produzido em dezembro/24 (39,3 pontos). No trimestre, o resultado desta leitura foi inferior a novembro/24 (46,1 pontos) e outubro/24 (53,0 pontos), em uma trajetória de queda comum nesse período do ano. Abaixo dos 50,0 pontos, há o indicativo de redução do volume produzido. Confira a nota completa aqui.


• Sondagem Industrial (CNI): a produção da indústria brasileira encerrou o mês de dezembro em 49,0 pontos, considerando os dados sem influência sazonal. Esse resultado corresponde a uma redução de 0,4 ponto em relação ao mês anterior (49,4 pontos em novembro) e sinaliza retração da atividade pelo terceiro mês consecutivo. Resultados acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade e abaixo desse nível, retração.


• Índice de Confiança do Consumidor (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Consumidor do mês de janeiro encerrou em 86,2 pontos, redução de 5,1 pontos em relação ao mês imediatamente anterior, quando marcou 91,3 pontos, dados com ajuste sazonal. A redução no Índice de Confiança em janeiro foi puxada, sobretudo, pelo componente de Expectativas, que recuou 6,0 pontos, fechando o mês em 91,6 pontos, ante o resultado de 97,6 pontos registrado em dezembro. O componente de Situação Atual, por sua vez, teve queda de 3,3 pontos na passagem mensal, encerrando aos 79,4 pontos. Em dezembro, o componente havia marcado 82,7 pontos.


• Índice de Confiança da Construção (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Construção diminuiu 1,9 ponto em janeiro na comparação com o mês anterior, encerrando em 94,9 pontos, na série sem influência sazonal. Em dezembro, o indicador havia registrado 96,8 pontos. A redução no Índice de Confiança em janeiro foi puxada, sobretudo, pelo componente de Expectativas, que recuou 3,3 pontos, fechando o mês em 94,2 pontos, ante o resultado de 97,5 pontos registrado em dezembro. O componente de Situação Atual, por sua vez, teve queda de 0,4 ponto na passagem mensal, encerrando aos 95,8 pontos. Em dezembro, o componente havia marcado 96,2 pontos.


• Sondagem da Indústria da Construção (CNI): a Sondagem da Indústria da Construção registrou 45,4 pontos em dezembro de 2024, o que representa redução de 2,2 pontos em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando encerrou em 47,7 pontos. Com esse resultado, a indústria da construção sinaliza retração do nível de atividade. Resultados acima dos 50,0 pontos indicam aumento do nível de atividade do setor e abaixo, retração.


• Balança Comercial Semanal (Secex): o saldo médio diário da balança comercial foi de US$ 281,6 milhões em janeiro de 2024 para US$ 142,7 milhões em média diária até a quarta semana de janeiro de 2025. O saldo acumulado até a quarta semana de janeiro de 2025 é de US$ 2,4 bilhões.


• Índice de Confiança da Indústria (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Indústria encerrou o mês de dezembro em 98,4 pontos, redução de 1,3 ponto em relação a novembro (99,7 pontos), considerando dados sem influência sazonal. O componente de Situação Atual encerrou em 100,9 pontos, leve aumento de 0,1 ponto em relação ao mês anterior, quando marcou 100,8 pontos. O Índice de Expectativas, por sua vez, sofreu diminuição de 2,7 pontos em dezembro ao encerrar o mês em 95,9 pontos, ante o resultado de 98,6 pontos em novembro. Já o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) teve alta de 0,4 p.p., registrando 81,6% no mês na série sem efeitos sazonais.


• Atividade do Comércio (Serasa): o Indicador de Atividade do Comércio de dezembro avançou 0,8% na comparação com o mês anterior, considerando os dados com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo período de 2023, a Atividade do Comércio apresentou alta de 5,9%. Já no acumulado em 12 meses, foi registrado aumento de 3,8% da Atividade do Comércio.


• Demanda das Empresas por Crédito (Serasa): a demanda por crédito em dezembro de 2024 aumentou 5,0% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado ficou acima do que foi registrado na comparação entre o mês de dezembro de 2023 e o mesmo mês do ano de 2022 (+0,3%).


• Taxa Selic (Copom/Banco Central): o Copom, em decisão divulgada na última quarta-feira (29/01), decidiu elevar a taxa básica de juros em 1,00 ponto percentual, para 13,25% a.a. A decisão veio em linha com a expectativa do mercado. O Comitê destacou que o ambiente externo se mantém desafiador, sobretudo devido à conjuntura econômica nos Estados Unidos, que pode impactar a condução da política monetária por parte do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve). Quanto ao cenário doméstico, a autoridade monetária considera que os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho têm exibido dinamismo, e que a inflação segue apresentando elevação nas divulgações mais recentes, mantendo-se acima da meta. Além disso, o Copom também destacou que a percepção dos agentes econômicos sobre o regime fiscal e a sustentabilidade da dívida segue impactando as expectativas de inflação e os preços dos ativos financeiros. Diante desse cenário, o Comitê antevê um ajuste de mesma magnitude na próxima reunião.


• Índice Geral de Preços - Mercado (Ibre/FGV): o IGP-M aumentou 0,27% em janeiro, acima da expectativa do mercado (+0,21%). No mês anterior, o índice havia registrado avanço de 0,94%. Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M registrou alta de 0,24% em janeiro. O IPC-M, por sua vez, avançou 0,14% no período. Por fim, o INCC-M subiu 0,71% na leitura atual. No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta aumento de 6,75%. O componente com a maior alta nessa métrica é o IPA-M, com avanço de 7,59%, seguido pelo INCC-M, com alta de 6,85%, e pelo IPC-M, com aumento de 3,56%.


• Índice de Confiança de Serviços (Ibre/FGV): o Índice de Confiança de Serviços registrou queda de 2,5 pontos na passagem mensal para janeiro, encerrando o mês em 91,8 pontos, na série sem influência sazonal. Em dezembro, o indicador havia registrado 94,3 pontos. O componente de Situação Atual encerrou em 94,7 pontos, redução de 2,6 pontos em relação ao mês anterior, quando marcou 97,3 pontos. O Índice de Expectativas também sofreu diminuição de 2,6 pontos em janeiro ao encerrar o mês em 89,0 pontos, ante o resultado de 91,6 pontos em dezembro.


• Índice de Confiança do Comércio (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Comércio registrou 89,3 pontos em janeiro, queda de 2,8 pontos em relação ao mês anterior (92,1 pontos em dezembro), dados com ajuste sazonal. A redução no Índice de Confiança em janeiro foi puxada pelo componente de Situação Atual, que recuou 5,2 pontos, fechando o mês em 90,8 pontos, ante o resultado de 96,0 pontos registrado em dezembro. O componente de Expectativas, por sua vez, caiu 0,2 ponto na passagem mensal, encerrando aos 88,3 pontos. Em dezembro, o componente havia marcado 88,5 pontos.


• Levantamento de Conjuntura (FIESP/CIESP): na leitura de dezembro, todos os indicadores da pesquisa Levantamento de Conjuntura ficaram no terreno negativo na comparação com o mês anterior. O NUCI passou de 79,8% em novembro para 76,3% em dezembro. As vendas reais, as horas trabalhadas na produção e os salários reais médios variaram -2,6%, -2,2% e -1,0%, respectivamente. Todos os dados acima contam com ajuste sazonal. No fechamento de 2024, as horas trabalhadas na produção tiveram variação de +1,8%. Os salários reais médios cresceram 1,2% em 2024. Por fim, as vendas reais aumentaram 0,4% em 2024 quando comparadas com o ano de 2023. Confira a nota completa aqui.


• Taxa de desemprego (PNAD Contínua/IBGE): a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre móvel finalizado em dezembro, acima da expectativa do mercado (6,1%). Esse resultado corresponde a um contingente de aproximadamente 6,8 milhões de desempregados. A pesquisa registrou aumento de 1,4% na quantidade de pessoas na força de trabalho na comparação entre o trimestre encerrado em dezembro de 2024 e o mesmo período de 2023. Entre as pessoas ocupadas, houve alta de 2,8% na mesma base de comparação. Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, cresceu 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior.


• Nível de emprego no Brasil (CAGED): o Brasil registrou saldo negativo de 535.547 vagas de emprego formal no mês de dezembro. A Indústria Geral apresentou resultado negativo de 116.422 vagas de emprego no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, registrou perda de 113.020 vagas entre contratações e demissões. A economia brasileira fechou o ano de 2024 com saldo positivo de 1.693.673 vagas.


• Nível de emprego em São Paulo (CAGED): o estado de São Paulo apresentou saldo líquido negativo de 190.569 vagas no mês de dezembro. Nesse mês, a Indústria Geral paulista registrou resultado negativo de 38.871 vagas de trabalho formal e a Indústria de Transformação paulista foi responsável pela perda de 38.529 vagas entre contratações e demissões. A economia paulista fechou o ano de 2024 com saldo positivo de 459.371 vagas.


Dados da Economia Internacional na semana: 27/01 a 31/01 


• Taxa de juros dos Estados Unidos (Federal Reserve): em reunião na última quarta-feira (29/01), o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) decidiu manter a taxa de juros no intervalo entre 4,25% e 4,50% a.a.


Síntese da semana: 


A semana foi marcada pela divulgação da Sondagem da Indústria da FGV, pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos e por dados referentes ao mercado de trabalho. 


O Índice de Confiança da Indústria recuou 1,3 ponto em janeiro, atingindo 98,4 pontos. Essa queda reflete a maior cautela dos empresários quanto às perspectivas futuras, além de uma piora na percepção da situação atual. O novo ciclo de aperto monetário deve representar um desafio adicional para o setor industrial ao longo de 2025. 


Além disso, o Copom decidiu elevar a taxa Selic em 1,0 p.p. para 13,25% a.a. Em seu comunicado, a autoridade monetária destacou o cenário externo desafiador, a resiliência da atividade econômica e a elevação das projeções de inflação como fatores determinantes para a decisão. Já o banco central americano (Federal Reserve) interrompeu o ciclo de cortes e manteve a taxa básica de juros no intervalo de 4,25% a 4,50% a.a. 


Em relação ao mercado de trabalho brasileiro, o CAGED registrou a destruição líquida de 535,5 mil vagas de emprego formal em dezembro, resultado que veio abaixo da expectativa do mercado (-405,5 mil vagas). No ano, houve geração de 1,7 milhão de novos postos formais de trabalho no país. Por fim, a taxa de desemprego encerrou 2024 em 6,2%, o que corresponde a um contingente de aproximadamente 6,8 milhões de desempregados. Na média do ano, a taxa de desemprego foi de 6,6%, a menor da série histórica iniciada em 2012.



Agenda Econômica para a semana de 03/02 a 07/02 


03/02/2025 (Segunda-feira):

• Banco Central divulga o Relatório Focus.

• FGV divulga a Sondagem do Consumidor.

• CNI divulga a Sondagem Indústria da Construção.

• Secex divulga a Balança Comercial Semanal.


04/02/2025 (Terça-feira):

• Banco Central divulga o Relatório Focus.

• S&P Global divulga o PMI Indústria do Brasil, da Alemanha, da Zona do Euro e dos Estados Unidos.


05/02/2025 (Quarta-feira):

• Fenabrave divulga as Vendas de Veículos.


07/02/2025 (Sexta-feira):

• FGV divulga o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).

• CNI divulga os Indicadores Industriais.

• Anfavea divulga a Produção Total de Veículos.

• Secex divulga a Balança Comercial Mensal.

• Bundesbank divulga a Produção Industrial da Alemanha.




Fonte: FIESP/CIESP


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