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MACRO EDIÇÃO SEMANAL - ED 154

Você está recebendo o Macro Visão Semanal. Veja os destaques:


  • Dados da economia brasileira e internacional na semana de 25/11 a 29/11

  • Síntese da semana

  • Agenda econômica para a semana de 02/12 a 06/12


Dados da Economia Brasileira na semana: 25/11 a 29/11 

  • Expectativas do mercado (Relatório Focus/Banco Central): a mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 22 de novembro, indica que o IPCA de 2024 deverá encerrar em 4,63%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 3,17%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,70 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic foi mantida em 11,75% a.a.

  • Rumos da Indústria Paulista (FIESP): a pesquisa Rumos da Indústria Paulista, com o tema 13º Salário e Movimento de Final de Ano, avaliou que quase 7 em cada 10 indústrias do estado de São Paulo provisionaram os recursos para o pagamento do 13º de 2024, sendo o maior percentual da série histórica do levantamento. Quanto às vendas de final de ano, 38,8% indicaram que serão iguais ao ano passado, 33,2% que serão maiores e apenas 28,0% menores que o ano anterior. Confira os resultados completos aqui.

  • Monitor do PIB (Ibre/FGV): o Monitor do PIB, estimativa mensal do crescimento da economia, avançou 0,7% em setembro na comparação com o mês anterior, dados dessazonalizados. Esse resultado veio após diminuição de 0,4% em agosto. No acumulado em 12 meses, o indicador registrou alta de 3,1%. Já na comparação entre setembro de 2024 e o mesmo mês de 2023, houve crescimento de 4,1%. Na avaliação trimestral, o Monitor do PIB aumentou 1,0% no terceiro trimestre de 2024 na comparação com o trimestre anterior.

  • Índice de Confiança do Consumidor (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Consumidor do mês de novembro encerrou em 95,6 pontos, aumento de 2,6 pontos em relação ao mês imediatamente anterior, quando marcou 93,0 pontos, dados com ajuste sazonal. O aumento no Índice de Confiança em novembro foi puxado, sobretudo, pelo componente de Expectativas, que avançou 3,7 pontos, fechando o mês em 103,4 pontos, ante o resultado de 99,7 pontos registrado em outubro. O componente de Situação Atual, por sua vez, teve alta de 0,6 ponto na passagem mensal, encerrando aos 84,3 pontos. Em outubro, o componente havia marcado 83,7 pontos.

  • Sondagem Industrial do Estado de São Paulo (FIESP/CNI): os empresários industriais paulistas sinalizaram aumento do volume produzido em outubro/24 (53,0 pontos). O registro é 4,2 pontos superior ao resultado de setembro/24 (48,8 pontos) e 3,8 pontos maior que outubro/23 (49,2 pontos). Acima dos 50,0 pontos, há cenário de elevação da produção neste levantamento. Confira a nota completa aqui.

  • Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IBGE): o IPCA-15 registrou aumento de 0,62% no mês de novembro, após alta de 0,54% em outubro. Esse resultado veio acima da expectativa do mercado, que apontava alta de 0,49%. Os preços livres apresentaram aumento de 0,77%, enquanto os preços administrados registraram alta de 0,19%. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 registra elevação de 4,77%, com alta dos preços administrados (+5,97%) e dos preços livres (+4,35%).

  • Índice de Confiança da Construção (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Construção diminuiu 1,5 ponto em novembro na comparação com o mês anterior, encerrando em 95,7 pontos, na série sem influência sazonal. Em outubro, o indicador havia registrado 97,2 pontos. O Índice de Situação Atual encerrou o mês de novembro aos 95,5 pontos, redução de 1,3 ponto em relação ao mês anterior (96,8 pontos em outubro). O Índice de Expectativas, por sua vez, caiu 1,7 ponto, encerrando o mês em 96,1 pontos. Em outubro, o componente havia marcado 97,8 pontos.

  • Sondagem da Indústria da Construção (CNI): a Sondagem da Indústria da Construção registrou 48,7 pontos em outubro de 2024, o que representa diminuição de 1,0 ponto em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando encerrou em 49,7 pontos. Com esse resultado, a indústria da construção sinaliza retração do nível de atividade. Resultados acima dos 50,0 pontos indicam aumento do nível de atividade do setor e abaixo, retração.

  • Balança Comercial Semanal (Secex): o saldo médio diário da balança comercial foi de US$ 439,4 milhões em novembro de 2023 para US$ 447,3 milhões em média diária até a quarta semana de novembro de 2024. O saldo acumulado até a quarta semana de novembro de 2024 é de US$ 6,3 bilhões. No ano, a balança comercial registra superávit de US$ 69,3 bilhões (de janeiro a novembro de 2024).

  • Índice de Confiança da Indústria (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Indústria (Ibre/FGV) encerrou o mês de novembro em 98,6 pontos, redução de 1,3 ponto em relação a outubro (99,9 pontos), considerando dados sem influência sazonal. O componente de Situação Atual encerrou em 101,7 pontos, redução de 1,2 ponto em relação ao mês anterior, quando marcou 102,9 pontos. O Índice de Expectativas, por sua vez, sofreu diminuição de 1,4 ponto em novembro ao encerrar o mês em 95,4 pontos, ante o resultado de 96,8 pontos em outubro. Já o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) teve queda de 1,0 p.p., registrando 81,6% no mês na série sem efeitos sazonais.

  • Nível de emprego no Brasil (CAGED): o Brasil registrou saldo positivo de 132.714 vagas de emprego formal no mês de outubro. A Indústria Geral apresentou resultado positivo de 23.729 vagas de emprego no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, registrou criação de 23.800 vagas entre contratações e demissões, com destaque positivo para os seguintes setores: Manutenção de Máquinas e Equipamentos (+4.129), Veículos (+3.294) e Alimentos (+2.956).

  • Nível de emprego em São Paulo (CAGED): o estado de São Paulo apresentou saldo líquido positivo de 47.255 vagas no mês de outubro. Nesse mês, a Indústria Geral paulista registrou resultado positivo de 8.285 vagas de trabalho formal e a Indústria de Transformação paulista foi responsável pela criação de 7.718 vagas entre contratações e demissões, com destaque positivo para os seguintes setores: Borracha e Plástico (+1.472), Manutenção de Máquinas e Equipamentos (+1.330) e Veículos (+1.170).

  • Índice Geral de Preços - Mercado (Ibre/FGV): o IGP-M aumentou 1,30% em novembro, acima da expectativa do mercado (+1,15%). No mês anterior, o índice havia registrado avanço de 1,52%. Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M registrou alta de 1,74% em novembro. O IPC-M, por sua vez, avançou 0,07% no período. Por fim, o INCC-M subiu 0,44% na leitura atual. No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta aumento de 6,33%. O componente com a maior alta nessa métrica é o IPA-M, com avanço de 6,99%, seguido pelo INCC-M, com alta de 6,08%, e pelo IPC-M, com aumento de 4,04%.

  • Índice de Confiança de Serviços (Ibre/FGV): o Índice de Confiança de Serviços registrou queda de 0,3 ponto na passagem mensal para novembro, encerrando o mês em 94,9 pontos, na série sem influência sazonal. Em outubro, o indicador havia registrado 95,2 pontos. A redução no Índice de Confiança em novembro foi puxada pelo componente de Expectativas, que recuou 2,1 pontos, fechando o mês em 92,2 pontos, ante o resultado de 94,3 pontos registrado em outubro. O componente de Situação Atual, por sua vez, teve alta de 1,5 ponto na passagem mensal, encerrando aos 97,7 pontos. Em outubro, o componente havia marcado 96,2 pontos.

  • Índice de Confiança do Comércio (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Comércio registrou 92,7 pontos em novembro, alta de 3,7 pontos em relação ao mês anterior (89,0 pontos em outubro), dados com ajuste sazonal. O Índice de Situação Atual encerrou o mês de novembro aos 94,9 pontos, aumento de 4,1 pontos em relação ao mês anterior (90,8 pontos em outubro). O Índice de Expectativas, por sua vez, subiu 2,8 pontos, encerrando o mês em 90,7 pontos. Em outubro, o componente havia marcado 87,9 pontos.

  • Levantamento de Conjuntura (FIESP/CIESP): no mês de outubro, as vendas reais da indústria de transformação apresentaram forte aumento frente ao mês anterior (+3,3%). O componente de horas trabalhadas na produção variou 0,1% entre setembro e outubro. Já os salários reais médios recuaram 0,3% na leitura atual. Por fim, o NUCI caiu 1,0 p.p. na comparação com o mês anterior, atingindo o patamar de 79,2%. Todos os dados contam com ajuste sazonal. Confira a nota completa aqui.

  • Taxa de desemprego (PNAD Contínua/IBGE): a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% no trimestre móvel finalizado em outubro, em linha com a expectativa do mercado. Esse resultado corresponde a um contingente de aproximadamente 6,8 milhões de desempregados. A pesquisa registrou aumento de 1,8% na quantidade de pessoas na força de trabalho na comparação entre o trimestre encerrado em outubro de 2024 e o mesmo período de 2023. Entre as pessoas ocupadas, houve alta de 3,4% na mesma base de comparação. Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, cresceu 7,7% no trimestre encerrado em outubro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Síntese da semana: 

A agenda econômica desta semana foi marcada pela publicação de índices de confiança e de dados sobre o mercado de trabalho.Segundo a FGV, o índice de confiança do consumidor aumentou em novembro, atingindo o maior nível desde abril de 2014. Já a indústria de transformação apresentou piora da confiança no mês, ao encerrar em 98,6 pontos. Apesar de permanecer em patamar elevado, o setor registra a terceira queda consecutiva do índice, o que reflete a perspectiva de aumento dos juros nos próximos meses.Em relação ao mercado de trabalho, o CAGED registrou a criação de 132,7 mil vagas de emprego formal em outubro. O resultado veio abaixo da expectativa mediana do mercado, que era de criação de 192,5 mil vagas. Já a taxa de desemprego encerrou outubro em 6,2%, menor taxa observada para esse período do ano desde o início da série histórica. 


Agenda Econômica para a próxima semana: 02/12 a 06/12 

02/12/2024 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o Relatório Focus.

  • S&P Global divulga o PMI Indústria do Brasil, da Alemanha, da Zona do Euro e dos Estados Unidos.

03/12/2024 (Terça-feira):

  • IBGE divulga o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2024.

  • Fenabrave divulga as Vendas de Veículos.

04/12/2024 (Quarta-feira):

  • IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal (PIM).

  • S&P Global divulga o PMI Composto e o PMI Serviços do Brasil, da Alemanha, da Zona do Euro e dos Estados Unidos.

05/12/2024 (Quinta-feira):

  • Secex divulga a Balança Comercial Mensal.

06/12/2024 (Sexta-feira):

  • FGV divulga o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).

  • Bundesbank divulga a Produção Industrial da Alemanha.

Fonte: FIESP

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