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MACRO VISÃO FIESP/CIESP




Veja os destaques:

  • Dados da economia brasileira e internacional na semana de 21/11 a 25/11

  • Síntese da semana

  • Agenda econômica para a próxima semana: de 28/11 a 02/12



Dados da Economia Brasileira na semana: 21/11 a 25/11


  • Expectativas do mercado (Relatório Focus/Banco Central): a mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 18 de novembro, indica que o IPCA de 2022 deve encerrar em 5,88%. Para o PIB, a expectativa de crescimento aumentou para 2,80%. No que se refere à taxa de câmbio, o mercado aumentou a projeção para R$/US$ 5,25 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas qua

  • nto à taxa SELIC permanece em 13,75% a.a. Para 2023, as expectativas sinalizam um crescimento menor para o PIB, de 0,70%. A perspectiva para o nível de preços, medido pelo IPCA, é de 5,01%. A taxa Selic, por sua vez, deve fechar o próximo ano em 11,50% e o câmbio aumentou para R$/US$ 5,24.

  • Sondagem Industrial (CNI): a Sondagem Industrial nacional, realizada pela CNI, aponta que a produção da indústria brasileira encerrou o mês de outubro em 44,9 pontos, considerando os dados sem influência sazonal. Este resultado corresponde a queda de 1,3 ponto em relação ao mês anterior (46,2 pontos em setembro). Com isso, o indicador continua indicando retração pelo quinto mês consecutivo ao encerrar abaixo dos 50,0 pontos. Resultados acima de 50,0 pontos indicam expansão e abaixo deste nível, retração.

  • Índice Geral de Preços - Mercado (Ibre/FGV): o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou 0,55% na segunda prévia de novembro, após cair 0,97% no mês anterior. Quando analisados os componentes do IGP-M, o destaque foi o IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo - Mercado), que apresentou queda de 0,90% na segunda prévia de novembro, redução menor que a verificada nos meses anteriores (-1,27% em setembro e -1,44% em outubro). O IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor - Mercado) apresentou alta de 0,54% na segunda prévia de novembro, mantendo o movimento de alta observado no mês anterior. Por fim, o INCC-M (Índice Nacional da Construção Civil - Mercado) aumentou 0,17% na prévia, levemente acima da variação registrada no mês de outubro, quando avançou 0,04%.

  • Balança Comercial (SECEX): a média diária das exportações do país passou de US$ 1,1 bilhão em novembro de 2021 para US$ 1,5 bilhão até a terceira semana de novembro de 2022, aumento de 35,0% entre os períodos. No mesmo intervalo, as importações aumentaram 2,6% na comparação da média diária, saindo de US$ 1,1 bilhão em novembro de 2021 para US$ 1,2 bilhão em novembro de 2022. O saldo médio diário da balança comercial, por sua vez, foi de déficit de US$ 58,4 milhões em novembro de 2021, passando para superávit de US$ 290,7 milhões em média diária em novembro de 2022. O saldo total acumulado no mês de novembro de 2022 até agora é de US$ 3,5 bilhões. No ano, a balança comercial registra superávit de US$ 54,8 bilhões (jan-nov/22).

  • Sondagem da Indústria da Construção (CNI): a Sondagem da Indústria da Construção indicou estabilidade do nível de atividade da indústria de construção. O índice ficou em 50,0 pontos em outubro, o que representa queda de 3,4 pontos em relação ao mês anterior, quando encerrou em 53,4 pontos. Resultados acima dos 50,0 pontos indicam aumento do nível de atividade do setor e abaixo, retração.

  • Atividade de Comércio (Serasa): o indicador de Atividade do Comércio apresentou queda de 0,66% em outubro na comparação com o mês anterior, considerando os dados com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, a atividade do comércio apresentou alta de 1,59%. Já na variação acumulada em 12 meses, houve queda de 1,38% no setor.

  • Índice de Confiança do Consumidor (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Consumidor (Ibre/FGV) do mês de novembro encerrou aos 85,3 pontos, redução de 3,3 pontos em relação ao mês imediatamente anterior, quando marcou 88,6 pontos, dados com ajuste sazonal. Este dado continua sinalizando pessimismo dos consumidores no mês (a partir de 100,0 pontos indica otimismo e abaixo, pessimismo). O índice de expectativas diminuiu 2,7 pontos no mês de novembro, encerrando aos 96,0 pontos, enquanto o de situação atual fechou o mês em 70,8 pontos, redução de 3,7 pontos.

  • Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IBGE): o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) registrou alta de 0,53% no mês de novembro de 2022, segunda variação positiva consecutiva. Este resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que era de aumento de 0,55%. O principal destaque no mês foi a variação positiva dos preços administrados, que apresentaram aumento de 0,77%, enquanto os preços livres registraram alta de 0,45%. No acumulado em 12 meses encerrados em novembro de 2022, a variação do IPCA-15 foi de 6,18%, o que indica desaceleração do indicador em relação ao mês de setembro (+6,85%).

  • Índice de Confiança da Construção (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Construção caiu 5,3 pontos em novembro na comparação com o mês anterior, encerrando em 95,6 pontos, na série sem influência sazonal. Com a queda, o índice reverteu a sinalização de otimismo para pessimismo e atingiu o menor nível desde março de 2022 (92,9 pontos). O indicador de situação atual encerrou o mês de novembro aos 97,0 pontos, queda de 1,6 ponto na comparação com o mês anterior e o menor patamar desde agosto de 2022 (96,4 pontos). Por fim, o destaque foi o indicador de expectativas, que caiu 8,8 pontos, passando de 103,2 pontos em outubro para 94,4 pontos em novembro.


Síntese da semana:

Os indicadores divulgados ao longo da semana indicaram deterioração da confiança em alguns segmentos. O Índice de Confiança do Consumidor caiu 3,3 pontos em novembro, queda puxada tanto pela piora da situação atual quanto das expectativas, o que, em parte, reflete a diluição dos efeitos das medidas de transferência de renda adotadas no primeiro semestre do ano, a despeito da queda da inflação. Além disso, também houve piora no Índice de Confiança da Construção Civil, o qual caiu 5,3 pontos em novembro, com destaque para a queda do componente de expectativas (-8,8 pontos). Por ser um setor sensível aos juros, o forte aperto monetário pode impactar o desempenho deste setor nos próximos meses. No que se refere à inflação, o IPCA-15 registrou em novembro a segunda alta mensal consecutiva, com destaque para a variação dos preços administrados e para a inversão do sinal dos preços dos combustíveis, os quais voltaram a registrar alta após cinco meses de queda. Já o IGP-M continuou registrando variação negativa na segunda prévia de novembro, resultado puxado pela queda dos preços ao produtor, dado que os outros dois componentes do índice, Índice de Preços ao Consumidor e Índice Nacional da Construção Civil, apresentaram alta no período. Em relação ao setor externo, a balança comercial brasileira está superavitária em US$ 54,8 bilhões no acumulado do ano. Considerando apenas o mês de novembro (até a terceira semana), o saldo positivo é de US$ 3,5 bilhões. Em síntese, o cenário econômico brasileiro atual é caracterizado pela perda de dinamismo e piora da confiança, que já reflete os efeitos defasados do aperto monetário, além da incerteza econômica elevada. Segundo o boletim Focus, a expectativa de crescimento do PIB em 2022 é de 2,80%. Já para 2023, o mercado espera um crescimento menor, de 0,70%.



Agenda Econômica para a próxima semana: 28/11 a 02/12

28/11/2022 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o Relatório Focus.

  • FGV divulga a Sondagem da Indústria.


29/11/2022 (Terça-feira):

  • FGV divulga o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a Sondagem do Comércio e a Sondagem de Serviços.

  • Ministério da Economia divulga o CAGED.


30/11/2022 (Quarta-feira):

  • IBGE divulga a PNAD Contínua (Taxa de Desemprego).


01/12/2022 (Quinta-feira):

  • IBGE divulga o PIB do 3º trimestre.

  • HSBC divulga o PMI da Indústria do Brasil.

  • Markit divulga o PMI da Indústria da Alemanha, da Zona do Euro e dos Estados Unidos.

  • Secint divulga a Balança Comercial Mensal.


02/12/2022 (Sexta-feira):

  • IBGE divulga a Produção Industrial Mensal (PIM).

  • CNI divulga os Indicadores Industriais.

  • FENABRAVE divulga as Vendas de Veículos.


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