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MACRO VISÃO SEMANAL - EDIÇÃO 165​ - 24/02/2025 A 28/02/2025

Foto do escritor: sinbevidrossinbevidros


Você está recebendo o Macro Visão Semanal. Veja os destaques:

• Dados da economia brasileira e internacional na semana de 24/02 a 28/02

• Síntese da semana

• Agenda econômica para a semana de 05/03 a 07/03



Dados da Economia Brasileira na semana: 24/02 a 28/02 

• Expectativas do mercado (Relatório Focus/Banco Central): a mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 21 de fevereiro, indica que o IPCA de 2025 deverá encerrar em 5,65%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento permaneceu em 2,01%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,99 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic foi mantida em 15,00% a.a.


• Sondagem Industrial do Estado de São Paulo (FIESP/CNI): os empresários industriais paulistas sinalizaram aumento do volume produzido em janeiro/25 (50,5 pontos). O registro é 11,2 pontos superior em relação ao resultado de dezembro/24 (39,3 pontos) e 4,1 pontos maior que janeiro/24 (46,4 pontos). Acima dos 50,0 pontos, o resultado interrompe a sequência de queda da produção observada nas duas leituras anteriores. Confira a nota completa aqui.


• Índice de Confiança do Empresário Industrial de São Paulo (FIESP/CNI): o ICEI-SP registra 46,6 pontos em fevereiro/25. O resultado é de manutenção de pessimismo dos empresários industriais. As condições atuais fecham esta leitura em 42,5 pontos. Ao permanecerem abaixo dos 50,0 pontos, segue o indicativo de pessimismo dos empresários industriais paulistas em relação às condições atuais. O indicador de expectativas encerra fevereiro em 48,6 pontos e sinaliza pessimismo dos empresários industriais paulistas para os próximos seis meses, por encerrar abaixo da linha dos 50,0 pontos. Confira a nota completa aqui.


• Sondagem da Indústria da Construção (CNI): a Sondagem da Indústria da Construção registrou 43,7 pontos em janeiro de 2025, o que representa redução de 1,7 ponto em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando encerrou em 45,4 pontos. Com esse resultado, a indústria da construção sinaliza retração do nível de atividade. Resultados acima dos 50,0 pontos indicam aumento do nível de atividade do setor e abaixo, retração.


• Índice de Confiança do Consumidor (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Consumidor do mês de fevereiro encerrou em 83,6 pontos, redução de 2,6 pontos em relação ao mês imediatamente anterior, quando marcou 86,2 pontos, dados com ajuste sazonal. A redução no Índice de Confiança em fevereiro foi puxada pelo componente de Expectativas, que recuou 4,3 pontos, fechando o mês em 87,3 pontos, ante o resultado de 91,6 pontos registrado em janeiro. O componente de Situação Atual, por sua vez, registrou estabilidade na passagem mensal, encerrando aos 79,4 pontos.


• Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15/IBGE): o IPCA-15 registrou aumento de 1,23% no mês de fevereiro, após alta de 0,11% em janeiro. Esse resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que apontava para alta de 1,36%. Os preços livres apresentaram aumento de 0,64%, enquanto os preços administrados registraram alta de 2,98%. No acumulado em 12 meses, o IPCA-15 registra elevação de 4,96%, com alta dos preços livres (+4,89%) e dos preços administrados (+5,18%).


• Índice de Confiança da Construção (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Construção diminuiu 0,6 ponto em fevereiro na comparação com o mês anterior, encerrando em 94,3 pontos, na série sem influência sazonal. Em janeiro, o indicador havia registrado 94,9 pontos. A redução no Índice de Confiança em fevereiro foi puxada pelo componente de Situação Atual, que recuou 2,1 pontos, fechando o mês em 93,7 pontos, ante o resultado de 95,8 pontos registrado em janeiro. O componente de Expectativas, por sua vez, teve alta de 1,0 ponto na passagem mensal, encerrando aos 95,2 pontos. Em janeiro, o componente havia marcado 94,2 pontos.


• Balança Comercial Semanal (Secex): o saldo médio diário da balança comercial foi de US$ 270,0 milhões em fevereiro de 2024 para US$ 86,1 milhões em média diária até a terceira semana de fevereiro de 2025. O saldo acumulado até a terceira semana de fevereiro de 2025 é de US$ 1,3 bilhões. No ano, a balança comercial registra superávit de US$ 3,5 bilhões (de janeiro a fevereiro de 2025).


• Índice de Confiança da Indústria (Ibre/FGV): o Índice de Confiança da Indústria encerrou o mês de fevereiro em 98,3 pontos, leve redução de 0,1 ponto em relação a janeiro (98,4 pontos), considerando dados sem influência sazonal. O componente de Situação Atual encerrou em 100,4 pontos, diminuição de 0,5 ponto em relação ao mês anterior, quando marcou 100,9 pontos. O Índice de Expectativas, por sua vez, teve aumento de 0,4 ponto em fevereiro ao encerrar o mês em 96,3 pontos, ante o resultado de 95,9 pontos em janeiro. Já o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade Instalada) teve queda de 0,7 p.p., registrando 80,9% no mês na série sem efeitos sazonais.


• Atividade do Comércio (Serasa): o Indicador de Atividade do Comércio de janeiro avançou 0,3% na comparação com o mês anterior, considerando os dados com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo período de 2024, a Atividade do Comércio apresentou alta de 5,3%. Já no acumulado em 12 meses, foi registrado aumento de 4,0% da Atividade do Comércio.


• Taxa de desemprego (PNAD Contínua/IBGE): a taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,5% no trimestre móvel finalizado em janeiro, abaixo da expectativa do mercado (6,6%). Esse resultado corresponde a um contingente de aproximadamente 7,2 milhões de desempregados. A pesquisa registrou aumento de 1,2% na quantidade de pessoas na força de trabalho na comparação entre o trimestre encerrado em janeiro de 2025 e o mesmo período de 2024. Entre as pessoas ocupadas, houve alta de 2,4% na mesma base de comparação. Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, cresceu 6,2% no trimestre encerrado em janeiro de 2025 na comparação com o mesmo período do ano anterior.


• Nível de emprego no Brasil (CAGED): o Brasil registrou saldo positivo de 137.303 vagas de emprego formal no mês de janeiro. A Indústria Geral apresentou resultado positivo de 70.428 vagas de emprego no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, registrou criação de 69.360 vagas entre contratações e demissões, com destaque positivo para os seguintes setores: Veículos (+6.516), Vestuário (+6.071) e Produtos de Metal (+5.985).


• Nível de emprego em São Paulo (CAGED): o estado de São Paulo apresentou saldo líquido positivo de 36.125 vagas no mês de janeiro. Nesse mês, a Indústria Geral paulista registrou resultado positivo de 26.433 vagas de trabalho formal e a Indústria de Transformação paulista foi responsável pela criação de 26.772 vagas entre contratações e demissões, com destaque positivo para os seguintes setores: Veículos (+4.000), Alimentos (+2.723) e Máquinas e Equipamentos (+2.536).


• Índice Geral de Preços - Mercado (Ibre/FGV): o IGP-M aumentou 1,06% em fevereiro, acima da expectativa do mercado (+1,03%). No mês anterior, o índice havia registrado avanço de 0,27%. Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M registrou alta de 1,17% em fevereiro. O IPC-M, por sua vez, avançou 0,91% no período. Por fim, o INCC-M subiu 0,51% na leitura atual. No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta aumento de 8,44%. O componente com a maior alta nessa métrica é o IPA-M, com avanço de 9,84%, seguido pelo INCC-M, com alta de 7,18%, e pelo IPC-M, com aumento de 3,96%.


• Índice de Confiança de Serviços (Ibre/FGV): o Índice de Confiança de Serviços registrou leve queda de 0,1 ponto na passagem mensal para fevereiro, encerrando o mês em 91,7 pontos, na série sem influência sazonal. Em janeiro, o indicador havia registrado 91,8 pontos. A redução no Índice de Confiança em fevereiro foi puxada pelo componente de Expectativas, que recuou 0,4 ponto, fechando o mês em 88,6 pontos, ante o resultado de 90,0 pontos registrado em janeiro. O componente de Expectativas, por sua vez, subiu 0,4 ponto na passagem mensal, encerrando aos 95,1 pontos. Em janeiro, o componente havia marcado 94,7 pontos.


• Índice de Confiança do Comércio (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Comércio registrou 85,5 pontos em fevereiro, queda de 3,8 pontos em relação ao mês anterior (89,3 pontos em janeiro), dados com ajuste sazonal. A redução no Índice de Confiança em fevereiro foi puxada, sobretudo, pelo componente de Expectativas, que recuou 5,1 pontos, fechando o mês em 83,2 pontos, ante o resultado de 88,3 pontos registrado em janeiro. O componente de Expectativas, por sua vez, caiu 2,3 pontos na passagem mensal, encerrando aos 88,5 pontos. Em janeiro, o componente havia marcado 90,8 pontos.


• Levantamento de Conjuntura (FIESP/CIESP): no mês de janeiro, as vendas reais da indústria de transformação paulista cresceram 15,7%. As horas trabalhadas na produção também cresceram no mês (+0,7%). As demais variáveis ficaram estáveis em janeiro: salários reais médios (0,0%) e NUCI aos 76,5% (0,0 p.p.). Todos os dados contam com ajuste sazonal. Confira a nota completa aqui.



Síntese da semana: 


A agenda econômica desta semana teve como destaques os dados sobre a inflação e o mercado de trabalho.


O IPCA-15 registrou alta de 1,23% em fevereiro, puxado principalmente pelo aumento dos preços administrados, com destaque para as contribuições altistas da energia elétrica e da gasolina. O IGP-M também apresentou alta em fevereiro, de 1,06%. Na variação acumulada em 12 meses, o índice exibe aumento de 8,44%. 


Em relação ao mercado de trabalho, o CAGED registrou a criação de 137 mil novas vagas de emprego formal em janeiro, resultado que veio acima da expectativa do mercado. Já a taxa de desemprego encerrou janeiro em 6,5%, o que corresponde a um contingente de aproximadamente 7,2 milhões de desempregados.


Agenda Econômica para a semana de 05/03 a 07/03 


05/03/2025 (Quarta-feira):

• Banco Central divulga o Relatório Focus.

• S&P Global divulga o PMI Composto e o PMI Serviços do Brasil, Alemanha, Zona do Euro e Estados Unidos.


07/03/2025 (Sexta-feira):

• IBGE divulga o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2024.



Fonte: FIESP

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