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MACRO VISÃO SEMANAL


O boletim Macro Visão, com edição semanal, tem o objetivo de informar as indústrias associadas sobre os principais aspectos da conjuntura econômica, destacando os fatos e as decisões mais recentes em síntese do que foi divulgado pelas edições diárias. Para ler na íntegra clique sobre o número da respectiva edição.


Veja os destaques:

  • Dados da economia brasileira e internacional na semana de 29/04 a 03/05

  • Síntese da semana

  • Agenda econômica para a semana: de 06/05 a 10/05


Dados da Economia Brasileira na semana: 29/04 a 03/05 

  • Expectativas do mercado (Relatório Focus/Banco Central): a mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente a 26 de abril, indica que o IPCA de 2024 deverá encerrar em 3,73%. Em relação ao PIB, a expectativa de crescimento se manteve em 2,02%. No que se refere à taxa de câmbio, a expectativa do mercado é de R$/US$ 5,00 ao final do ano. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa Selic permaneceu em 9,50% a.a.

  • Índice Geral de Preços - Mercado (Ibre/FGV): o IGP-M aumentou 0,31% em abril, acima da expectativa do mercado (+0,10%). No mês anterior, o índice havia registrado queda de 0,47%. Quando analisados os componentes do IGP-M, o IPA-M registrou alta de 0,29% em abril. O IPC-M, por sua vez, avançou 0,32% no período. Por fim, o INCC-M subiu 0,41% na leitura atual. No acumulado em 12 meses, o IGP-M apresenta deflação de 3,04%. O componente com a maior alta nesta métrica é o INCC-M, com avanço de 3,48%, seguido pelo IPC-M, com alta de 3,00%. Por outro lado, o componente IPA-M registra queda de 5,41% na mesma métrica.

  • Índice de Confiança de Serviços (Ibre/FGV): o Índice de Confiança de Serviços registrou queda de 1,0 ponto na passagem mensal para abril, encerrando o mês em 94,8 pontos. Com este resultado, o índice continua indicando pessimismo. A redução no Índice de Confiança em abril foi influenciada tanto pelo componente de Expectativas, que diminuiu 1,6 ponto, fechando o mês em 94,4 pontos, quanto pelo componente de Situação Atual, que diminuiu 0,5 ponto na passagem mensal, encerrando aos 95,4 pontos. Os dados são livres do efeito sazonal. Valores abaixo de 100,0 pontos indicam pessimismo e acima, otimismo.

  • Índice de Confiança do Comércio (Ibre/FGV): o Índice de Confiança do Comércio registrou 95,5 pontos em abril, alta de 5,1 pontos em relação ao mês anterior, dados com ajuste sazonal. Apesar deste resultado, o índice continua sinalizando pessimismo do setor. O resultado de abril foi influenciado tanto pelo componente de Situação Atual, que aumentou 5,5 pontos, encerrando o mês em 98,5 pontos, quanto pelo componente de Expectativas, que aumentou 4,6 pontos na passagem mensal, fechando o mês em 92,9 pontos. Os dados são livres do efeito sazonal. Resultados superiores a 100,0 pontos indicam otimismo e abaixo, pessimismo.

  • Levantamento de Conjuntura (FIESP/CIESP): as vendas reais da indústria do estado de São Paulo aumentaram 4,3% no mês de março. As horas trabalhadas na produção avançaram 2,4%. Os salários reais médios variaram 1,7% em março. Já o NUCI, aos 78,7%, registrou queda de 0,1 p.p. quando comparado com o mês anterior (78,8%). As vendas reais avançaram 4,5% no primeiro trimestre de 2024. Os salários reais médios cresceram 1,0%. As horas trabalhadas na produção indicaram avanço trimestral de 0,8%. Por fim, na comparação trimestral, o NUCI teve variação negativa de -0,2 p.p. Todos os dados contam com ajuste sazonal. Confira a nota completa aqui.

  • Taxa de desemprego (PNAD Contínua/IBGE): segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) referente ao trimestre móvel finalizado em março, a taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,9%, abaixo da expectativa do mercado (8,1%). Este resultado corresponde a um contingente de aproximadamente 8,6 milhões de desempregados. A pesquisa registrou aumento de 1,5% na quantidade de pessoas na força de trabalho na comparação entre o trimestre encerrado em março de 2024 e o mesmo período de 2023. Entre as pessoas ocupadas, houve alta de 2,4% na mesma base de comparação. Já a massa de rendimento, segundo a pesquisa, cresceu 6,6% no trimestre encerrado em março de 2024 na comparação com o mesmo período do ano anterior.

  • Balança Comercial Semanal (Secex): o saldo médio diário da balança comercial foi de US$ 441,9 milhões em abril de 2023 para US$ 431,3 milhões em média diária até a quarta semana de abril de 2024. O saldo acumulado até a quarta semana de abril de 2024 é de US$ 8,6 bilhões. No ano, a balança comercial registra superávit de US$ 27,7 bilhões (jan-abr/24).

  • Nível de emprego no Brasil (CAGED): o Brasil registrou saldo positivo de 244.315 vagas de emprego formal no mês de março. A Indústria Geral apresentou resultado positivo de 35.886 vagas de emprego no mês. A Indústria de Transformação, por sua vez, apresentou criação de 32.283 vagas entre contratações e demissões, com destaque positivo para os seguintes setores: Veículos (+3.644), Borracha e Plástico (+3.594) e Produtos de Metal (+2.615).

  • Nível de emprego em São Paulo (CAGED): o estado de São Paulo apresentou saldo líquido positivo de 76.941 vagas no mês de março. Neste mês, a Indústria Geral paulista registrou resultado positivo de 13.716 vagas de trabalho formal e a Indústria de Transformação paulista foi responsável pela criação de 12.986 vagas entre contratações e demissões, com destaque positivo para os seguintes setores: Alimentos (+4.635), Petróleo e Biocombustíveis (+1.519) e Borracha e Plástico (+1.390).

  • Pesquisa Industrial Mensal (PIM/IBGE): a produção industrial aumentou 0,9% no mês de março na comparação com fevereiro, nos dados com ajuste sazonal. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado (+1,3%) e da projeção da FIESP (+1,2%). A indústria de transformação cresceu 0,8%, enquanto a indústria extrativa subiu 0,2% no mesmo período. Na comparação entre março de 2024 e o mesmo mês de 2023, a produção industrial apresenta redução de 2,8%. No acumulado em 12 meses até março, houve aumento de 0,7%. Na comparação entre o primeiro trimestre de 2024 e o quarto trimestre de 2023, a indústria apresenta alta de 0,3%.

  • Expedição de papel ondulado (Empapel): a expedição de papel ondulado do mês de março registrou alta de 0,7% na comparação com o mês anterior, nos dados com ajuste sazonal. Em comparação com o mesmo mês de 2023, a expedição de papel ondulado também registra aumento de 0,7%. Já no acumulado em 12 meses, o indicador apresenta alta de 1,6%.

  • PMI Indústria do Brasil (S&P Global): o PMI (Índice de Gerentes de Compras) Indústria do Brasil aumentou 2,3 pontos no mês de abril ao fechar em 55,9 pontos, ante o dado de 53,6 pontos em março. Resultados acima de 50,0 pontos indicam crescimento da indústria no mês e abaixo, redução.

Dados da Economia Internacional na semana: 29/04 a 03/05

 

  • Taxa de juros dos Estados Unidos (Federal Reserve): em reunião na última quarta-feira (01/05), o Federal Reserve (Banco Central dos Estados Unidos) decidiu manter inalterada a taxa de juros no intervalo entre 5,25% e 5,50% a.a.

  • PMI Indústria dos Estados Unidos (S&P Global): o PMI (Índice de Gerentes de Compras) Indústria dos Estados Unidos diminuiu 1,9 ponto no mês de abril ao fechar em 50,0 pontos, ante o resultado de 51,9 pontos registrado em março. Resultados acima de 50,0 pontos indicam crescimento da indústria no mês e abaixo, redução.

  • PMI Indústria da Zona do Euro (S&P Global): o PMI (Índice de Gerentes de Compras) Indústria da Zona do Euro caiu 0,4 ponto no mês de abril ao fechar em 45,7 pontos, ante o dado de 46,1 pontos registrado em março. Resultados acima de 50,0 pontos indicam crescimento da indústria no mês e abaixo, redução.

  • PMI Indústria da Alemanha (S&P Global): o PMI (Índice de Gerentes de Compras) Indústria da Alemanha subiu 0,6 ponto em abril ao fechar em 42,5 pontos, ante o dado de 41,9 pontos em março. Resultados acima de 50,0 pontos indicam crescimento da indústria no mês e abaixo, redução.


Síntese da semana: 

Dados do mercado de trabalho e produção industrial no Brasil e a decisão sobre a taxa de juros nos Estados Unidos movimentaram a agenda econômica dessa semana.O Brasil gerou 244 mil vagas de emprego formal em março, o melhor resultado para o mês desde 2020, segundo dados do CAGED. A Indústria de Transformação contribuiu com a criação de 32 mil vagas. De acordo com informações da PNAD, no mesmo período, a taxa de desemprego ficou em 7,9%, a menor para o mês desde 2014. Com os últimos resultados, o mercado de trabalho segue aquecido.A produção do setor aumentou 0,9% no mês de março na comparação com fevereiro, nos dados com ajuste sazonal. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado (+1,3%) e da projeção da FIESP (+1,2%). A indústria de transformação cresceu 0,8%, enquanto a indústria extrativa subiu 0,2% no mesmo período. Com os últimos resultados, na comparação entre o primeiro trimestre de 2024 e o quarto trimestre de 2023, a indústria apresentou alta de 0,3%. Nesta mesma métrica, a indústria de transformação registra aumento de 1,0%, enquanto a indústria extrativa apresenta queda de 3,9%. No acumulado em 12 meses até março, houve aumento de 0,7% na produção industrial.Por fim, em reunião na última quarta-feira, o Fed, autoridade monetária dos Estados Unidos, decidiu manter inalterada a taxa de juros no intervalo entre 5,25% e 5,50% a.a.

Agenda Econômica para a próxima semana: 06/05 a 10/05 

06/05/2024 (Segunda-feira):

  • Banco Central divulga o Relatório Focus.

  • S&P Global divulga o PMI Composto e o PMI Serviços do Brasil, da Alemanha e da Zona do Euro.

07/05/2024 (Terça-feira):

  • Secex divulga a Balança Comercial Mensal.

08/05/2024 (Quarta-feira):

  • FGV divulga o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI).

  • IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).

  • Anfavea divulga a Produção Total de Veículos.

  • Copom anuncia a decisão da Taxa de Juros (Selic).

  • Bundesbank divulga a Produção Industrial da Alemanha.

09/05/2024 (Quinta-feira):

  • IBGE divulga a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional.

10/05/2024 (Sexta-feira):

  • FGV divulga a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

  • IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)


Fonte: FIESP





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