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FIESP COMEMORA O DIA DA INDÚSTRIA

Presidente da República defende fortalecimento da indústria


Lula participou de evento em comemoração ao Dia da Indústria realizado na Fiesp




O presidente do SINBEVIDROS, Alfredo Martins, participou das comemorações do Dia da Indústria, em 25 de maio. A Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), realizaram evento para discutir os caminhos para a reindustrialização do país. A tônica da abertura foi a importância de ter uma indústria forte e pujante para o Brasil se tornar um país desenvolvido.


O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, destacou que para a indústria brasileira retomar o protagonismo de outrora três fatores fundamentais precisam estar no ponto: o sistema tributário, que necessita de uma reforma simplificadora, com a adoção de um Imposto de Valor Agregado (IVA); o câmbio, que está ajustado; e a taxa juros, que está alta demais. Atualmente, está em 8% acima da inflação, mas a taxa é excessivamente elevada há décadas, o que tem inibido o crescimento do país e definhado a indústria de transformação. Para o presidente da Fiesp, esse nível de juros precisa ser “colocado no espelho retrovisor da nossa história”.


O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, defendeu o papel do banco como indutor do

desenvolvimento destacando que a instituição apoiará fortemente a indústria. Ele anunciou

que o banco de fomento vai liberar R$ 20 bilhões em crédito para investimentos em inovação no país, com uma taxa de juros de 1,7% ao ano, com dois anos de carência. Foram anunciadas a abertura de novas linhas de crédito para o segmento. Entre elas, uma

de R$ 2 bilhões voltados à exportação, com redução de 61% do spread do banco, e outra

de R$ 2 bilhões, que pode chegar a R$ 4 bilhões, para a indústria exportadora ter as mesmas condições de financiamento da agricultura: 7,5% ao ano, com taxa fixa em dólar e

dois anos de carência.


O presidente do Ciesp, Rafael Cervone, destacou os entraves estruturais e macroeconômicos que afetam a indústria brasileira, impactam a competitividade e restringem a capacidade de investimento. “O Brasil teimosamente tem perdido oportunidades que precisam ser aproveitadas pelas cadeias produtivas brasileiras”,

afirmou.


Presidente Lula fechou o evento

O encerramento do evento foi marcado pela presença maciça de membros do Executivo e

do Legislativo. Em uníssono, fizeram a defesa da recuperação do protagonismo do setor

industrial no Brasil. A adoção de uma política industrial ativa, competitiva e moderna, que

leve em conta os avanços tecnológicos e a necessidade da transição energética permeou

os discursos finais, bem como os painéis técnicos.

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