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Macro Visão FIESP

Você está recebendo o resumo do Macro. Veja os destaques:



ECONOMIA BRASILEIRA.

  • Banco Central: Copom eleva taxa Selic a 12,75% ao ano.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) aumentou nesta quarta-feira, 04/05, a taxa básica de juros (Selic) em 1,0 p.p, para o patamar de 12,75% a.a.. Este é o décimo aumento consecutivo, desde março de 2021, quando estava em 2,0%, menor patamar histórico. No comunicado sobre a decisão, a entidade monetária sinalizou para a continuidade do aperto monetário em junho, ressaltando que os impactos da política monetária são defasados. Segundo o Copom, a decisão foi embasada na persistência do cenário de incerteza e do risco de desancoragem das expectativas de longo prazo. Por fim, no comunicado, fica expresso que a política monetária avança em território contracionista, com ritmo a ser controlado pela evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.


  • Fenabrave: Vendas de veículos automotores nacionais e importados, sem máquinas agrícolas e implementos rodoviários, sobe 3,2% em abril

No mês de abril, 272.626 veículos automotores nacionais e importados (exceto máquinas agrícolas e implementos rodoviários) foram vendidos no país. Com ajuste sazonal, este resultado representa um crescimento de 3,2% em relação ao mês de março. Esse é maior volume de vendas desde agosto de 2021 na série com desconto da sazonalidade.



Na comparação com o mesmo mês de 2021, as vendas apresentaram uma redução de 10,6% (304.764 unidades de veículos vendidos em abril do ano passado). Já no acumulado em 12 meses, as vendas tiveram aumento de 4,0%.




  • Focus: IPCA deve encerrar em 7,89% em 2022

A mediana das expectativas do mercado, divulgada pelo relatório Focus do Banco Central referente à última semana, indica que o IPCA de 2022 deve encerrar com alta de 7,89%, aumento de 0,24 p.p. na comparação com a semana anterior (7,65%). O centro da meta de inflação para 2022 é de 3,50%, podendo variar entre 2,00 e 5,00%. Para o PIB, o relatório aponta pequena melhora nas expectativas do mercado, sendo esperado um crescimento da atividade do país no ano em 0,70%. Já a expectativa para a taxa de câmbio apresentou estabilidade, sendo esperado que encerre o ano em R$/US$ 5,00. Por fim, a mediana das perspectivas quanto à taxa SELIC permaneceu em 13,25% a.a.



  • IBGE: Produção Industrial Mensal brasileira encerrou em alta de 0,3% no mês de março em relação a fevereiro

O IBGE divulgou a produção industrial mensal do país referente ao mês de março. A produção do setor subiu 0,3% no mês na comparação com fevereiro, nos dados com ajuste sazonal. O resultado veio acima da expectativa do mercado (+0,1%). A indústria de transformação caiu 0,6% no mês de março, voltando a apresentar desempenho negativo, após alta de 0,6% em fevereiro. Já a indústria extrativa foi destaque positivo ao crescer 0,9% em março. No acumulado em 12 meses, a produção industrial exibe crescimento de 1,8%. A indústria de transformação apresentou alta de 1,8% no período. Já a produção da indústria extrativa registrou aumento de 1,1% nos últimos 12 meses encerrados em março de 2022.


Já no trimestre encerrado em março de 2022 na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a produção industrial cresceu 0,3%, sendo que a indústria de transformação apresentou estabilidade no período (0,0%) e a indústria extrativa, por sua vez, cresceu 1%.



  • Banco Central: Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) subiu 0,34% em fevereiro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que é uma proxy do PIB mensal, cresceu 0,34% no mês de fevereiro, após recuo de 0,73% no mês de janeiro, dados livres de influência sazonal. Este resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que era de aumento de 0,40% na mediana das projeções.

Já no acumulado do ano de 2022, o IBC-BR tem aumento de 4,8%.

Na comparação com o mesmo mês de 2021, o indicador de atividade apresentou alta de 0,66%.


  • FIESP: vendas reais da indústria paulista retraem em março

Segundo o Levantamento de Conjuntura da Fiesp/Ciesp, as vendas reais da indústria de transformação paulista recuaram 1,2% no mês de março na comparação com fevereiro. Em fevereiro a variável apresentou retração de 1,5% e está 5,3% inferior ao patamar pré-pandemia (fevereiro/2020). As horas trabalhadas na produção (-0,3%), informação antecipada pelo componente de produção da Sondagem Industrial divulgada pela FIESP, e o NUCI – Nível de Utilização da Capacidade Instalada (-0,1 p.p.) também apresentaram resultados negativos no mês. A única variável acompanhada na pesquisa com crescimento no mês foi salários reais médios com variação de 0,3% ante o mês anterior. Todos os dados estão com tratamento sazonal.

Apesar das contrações no mês de março, o encerramento do 1º trimestre de 2022 na comparação com o 4º trimestre de 2021 foi positivo em três das quatro variáveis acompanhadas na pesquisa. Destaque para as vendas reais com crescimento de 5,0% no trimestre, primeiro avanço após quatro trimestres consecutivos de retração (1º trimestre/2021: -2,2%; 2º trimestre/2021: -3,2%; 3º trimestre/2021: -6,4% e 4º trimestre/2021: -5,0%). As outras duas variáveis com avanço nos três primeiros meses de 2022 foram salários reais médios (+1,7%) e NUCI – Nível de Utilização da Capacidade Instalada (+0,2 p.p.). Já as horas trabalhadas na produção comprimiram 0,6% no período frente ao trimestre imediatamente anterior.



  • FIESP: a pesquisa Sensor indica recuo do setor em março, com destaque para o componente de Investimentos


O Sensor do mês de março encerrou em 48,5 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior ao mês de fevereiro quando marcou 50,2 pontos. Leituras abaixo de 50,0 pontos indicam retração da atividade industrial paulista no mês. Em março, o indicador de Mercado (setor de atuação) recuou 0,4 ponto em relação ao último resultado divulgado, passando de 47,5 pontos para 47,1 pontos. Valores abaixo dos 50,0 pontos indicam piora das condições de mercado. O componente de Vendas se estabilizou em 50,5 pontos no mês de março. Por permanecer moderadamente acima dos 50,0 pontos há indícios de leve aumento das vendas no mês. Os Estoques das indústrias paulistas estão próximo do planejado no terceiro mês do ano, ao marcar 49,7 pontos ante 46,4 pontos na leitura do mês de fevereiro. Leituras superiores a 50,0 pontos indicam estoque abaixo do desejável, ao passo que inferiores a 50,0 pontos indicam sobrestoque. O índice de Emprego ficou em 48,3 pontos, queda de 2,4 pontos em relação a leitura anterior quando marcou 50,8 pontos. Resultados abaixo dos 50,0 pontos indicam expectativa de demissões da indústria paulista no mês. Por fim, o indicador de Investimentos foi o principal fator a contribuir para a piora do indicador geral, com redução de 2,9 pontos, ao passar de 51,5 pontos em fevereiro para 48,6 pontos no mês de março. Por estar abaixo dos 50,0 pontos, há a expectativa de queda dos investimentos por parte das indústrias paulistas no mês.


ECONOMIA INTERNACIONAL.

  • Estados Unidos: Federal Reserve (Banco Central dos EUA) eleva meta da taxa de juros em 0,5 ponto Em decisão divulgada ontem (04/05), o Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Banco Central dos EUA) elevou a taxa de juros de referência em 0,50 p.p., considerando o intervalo entre 0,75% e 1,0%. Este é o segundo aumento desde 2018. Concomitantemente, o banco central americano anunciou que dará início a redução do seu balanço de ativos no dia primeiro de junho. A combinação do aumento dos juros e da redução do balanço patrimonial do banco central busca diminuir a pressão inflacionário e diminuir os riscos de uma recessão. A decisão sobre o aumento da meta da taxa de juros foi embasada na aceleração inflacionária, na preocupação com os bloqueios relacionados à covid-19 na China, desarranjo das cadeias produtivas e da continuidade dos efeitos causados pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. A entidade também sinalizou para mais elevações da meta, sem maior detalhamento, sobre a escalada do aperto monetário.

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