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Setor de incorporações e edificações tem faturamento recorde em termos reais



Média de pessoas ocupadas em 2021 é de 910 mil, ainda distante do pico de 1,306 milhão de empregados observado em 2013


FATURAMENTO

Em 2021, o faturamento bruto do setor de incorporações e edificações atingiu a cifra de R$ 176,013 bilhões, estimativamente. Esse valor marca uma recuperação de 27,7% em termos nominais frente aos dados de 2020, quando o setor faturou R$ 136,828 bilhões. Com esse novo crescimento, o valor faturado ficou acima do recorde anterior de faturamento obtido em 2014, quando as receitas alcançaram R$ 173,360 bilhões.

Gráfico 1 – Faturamento do setor de incorporações e edificações, Brasil, em R$ milhões a preços correntes e constantes:




Estimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) preliminar; (e) estimado.

Em termos reais, o faturamento bruto do setor de incorporações e edificações cresceu menos. Frente a 2020, o aumento registrado foi de 8,3%. Com esse resultado, o faturamento do setor voltou ao patamar experimentado entre 2009 e 2010, acumulando retração real de 40,7% desde 2014, ano recorde de receitas em termos reais.

PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) ou valor adicionado do setor de incorporações e edificações é definido como a diferença entre o valor da produção (que é aproximadamente a receita líquida) e o consumo intermediário (que é a somas de despesas com fornecedores de matérias-primas e serviços). Esse valor atingiu a cifra de R$ 67,406 bilhões em 2021, ano que houve uma recuperação em termos nominais, mas queda em termos reais frente aos dados de 2020. Com esse resultado, o PIB do setor acumula perdas reais de 43,1% desde 2013.

Gráfico 2 – PIB do setor de incorporações e edificações, Brasil, em R$ milhões a preços correntes e constantes:



stimativa: Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia. Notas: (p) preliminar; (e) estimado.

OCUPAÇÃO

O número médio de pessoas ocupadas em 2021 foi de aproximadamente 910 mil. O valor foi 8,3% maior que em 2020 e 35,7% inferior aos 1,306 milhão de empregados em 2013. Como a queda da ocupação foi menor que a do PIB, houve queda da produtividade da mão de obra. Na comparação entre os dados de 2021 e 2013, a queda da produtividade foi de 17,7%, o que equivaleu a uma retração de 2,4% ao ano. Entre 2007 e 2013, período de forte expansão da produção de imóveis, a produtividade da mão de obra havia crescido no ritmo de 0,2% ao ano nesse setor.

Gráfico 3 – Pessoas ocupadas no setor de incorporações e edificações, Brasil, média no ano:



Estimativa:

Ex Ante Consultoria Econômica, com base em dados do IBGE e Ministério da Economia.

Notas: (p) preliminar; (e) estimado.



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